Com todo apoio da família do cantor e compositor, conhecida por controlar – e faturar – ao máximo a exploração da sua imagem, “Marley” peca justo por ser demasiadamente oficial. Totalmente parcial, a história é um bocado distorcida, notoriamente no que se refere a indústria fonográfica jamaicana. Que Coxsone Dodd, fundador do Studio One, não é nenhum santo é fato notório. Ver seu papel no desenvolvimento diminuído, no entanto, incomoda. Chega-se ao cúmulo de utilizar uma foto do Channel One, outro estúdio, pra ilustrar um trecho em que o Studio One é mencionado.
Dirigido por Kevin MacDonald (“Um dia em Sembro”, “Touching the Void”, “O Último Rei da Escócia”), o filme é brega, da abordagem ao design, do formato bobo aos recursos gráfico utilizados como muleta (não para de ter explicação em texto na tela). Uma oportunidade desperdiçada, mesmo que possa ser divertido. Bob continua aguardando um filme definitivo.
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